Ao que tudo indica, a nova equipe econômica nacional tem características ortodoxas e um pouco mais conservadoras - atendendo a anseios. Para o Ministério da Fazenda, o economista Joaquim Levy já estaria formando sua equipe. No Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, mais ligado ao governo. O Banco Central deve seguir com Alexandre Tombini na presidência.
A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) assumiria o Ministério da Agricultura, deixando dúvidas sobre a satisfação petista nesta escolha. Cota? O senador, empresário e industrial Armando Monteiro (PTB-PE) seria o homem do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele retiraria o foco no consumo e traria luz à produção. Era o nome que o setor queria.
Ontem, a presidente Dilma Rousseff adiou o anúncio da equipe sem dar explicações. Mesmo assim, o dia foi de repercussão nacional sobre as indicações dadas como certas para guiar os rumos de setores do país bastante desgastados em quatro anos.
O carioca Joaquim Vieira Ferreira Levy é atualmente diretor-superintendente do Bradesco Asset Management, braço de gestão de recursos do Bradesco. Chegou a ser secretário do Tesouro Nacional no primeiro mandato de Lula. Surgiu como um nome à Fazenda há dois dias. Tomou a indicação de Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, que foi consultado para assumir o cargo. Descartou.
Pequena, mas importante, prova de confiança inicial do mercado no “triunvirato” Levy, Nelson e Tombini é a reação da Bolsa de Valores ontem. Subiu 5%, maior alta em três anos. (Fonte: O POVO)
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