O titular do 3º DP, Kazuyoshi Kawamoto, explica que Daniel se apresentava como “olheiro” de equipes para os jovens, que sonham em jogar futebol profissionalmente, e disse que, em São Paulo, eles ficariam hospedados em local com campo de futebol e centro de treinamento. “Era tudo mentira”, define. Na casa em que os garotos estavam hospedados, havia apenas um colchão e, para comer, laranjas.
Antes de São Bernardo, eles estiveram em Guarulhos, na Grande São Paulo, onde ficaram alojados em um ginásio, comenta Kawamoto.
A Polícia de São Bernardo tomou conhecimento do caso após os meninos irem a vizinhos pedir comida e um dos adultos dar entrada em um pronto-socorro municipal com convulsões. Daniel foi preso em flagrante. Ele alegou para a Polícia que as pessoas que o apoiariam em São Paulo “sumiram”.
Cada uma das vítimas pagou R$ 350 pelo contrato com o Santa Fé Futebol Clube, para o qual Daniel dizia trabalhar e através do qual afirmava que conseguiria vagas nos clubes paulistas. O time divulgou, em julho de 2013, via Facebook, nota informando que Daniel deixara de trabalhar na equipe. (Fonte: O Povo Online)
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